obras e trabalhos artisticos de Flávio Miranda

Cada dia da vida do homem é como uma cena de uma obra artistica, onde com isso o homem se torna a peça principal desta obra

Monday, November 19, 2007

DEPOIS DA GUERRA

Retorno de mais uma guerra,
Mais uma vez tentam me apagar,
Mas só que sem sucesso.
Minha luz, pertubará a todos,
Aqueles vampiros que vivem
a me rodear.

Não será hoje,
Não será amanha,
E nem depois.
Vou quando for
o meu dia e não
que eles escolheram
Várias batalhas
vou participar
em todas serei vitorioso
A única batalha
que irei me render
e a do amor
E mais tarde,
retorno paraVocê...

Rasgando papel

Vejo-te
sobre a límpida água,
em sorriso sincero
de criança.
Para você
sou poeta, falo de amor,
da forma que te imagino
busco inspiração.
Meu mundo
se fecha em ti,
de lá sai o meu poetar.
Torno-te presente
mesmo que seja
imaterializada.

Ah chega!!!
nada consigo
produzir, volta
e meia tudo focado
em ti.

Quantas vezes
passei sentado
na frente de meu
computador, buscando
uma maneira de
escrever. Parei,
sem sucesso.
Mas pouco
isso me importa,
Agora não
vou mais escrever,
poesia fiz para
me satisfazer
agora tenho você,
poesia minha
em forma de gente.

Wednesday, November 14, 2007

QUEBRANDO CABEÇA

Labuta de escrever
sobre mim,
ao sofrido prazer
de ao menos
me organizar.

Ainda torno vago
sem imagem,
sem cheiro,
Sou a imateria
presente.

Saturday, November 10, 2007

Nada seja póstumo, nada de lágrimas,
Quero continuar sendo a alegria
Assim como serei das minhocas
Que usarão do meu corpo seu banquete
Mesmo depois de morto, quero ser vivo.
Ao invés de lágrimas quero risadas
Pois elas são bem menos falsas.
Riem de minha vida, riem do idiota que fui.
É o jeito de satisfazer meus amigos, inimigos.
Não quero dá trabalho a ninguém
Enterrem-me em pé e na porta do cemitério
O coveiro irá agradecer, não ocuparei espaço
E ninguém terá o trabalho de levar meu caixão
Pra puta que o pariu.
No sétimo dia, celebrem com a sétima dose
Com muito choro canção no templo da boemia
Adeus a minha pátria, adeus a minha mátria
Fui um excelente filho de uma mãe gentil
Que muito nessa vida se fodeu
Na mão de muitos que queriam lhe enterrar
Mandar para um buraco pior que estou
Hoje estou sorrindo, sem pele e fudido
O pau ta comendo adoidado, carinha ai roubando
E depois de 4 anos lá vai o pilantra pedindo o voto
Os bestas atrás do trio elétrico fazendo V de vitória
Olhando o chibiu da morena gostosa semi-nua.

PEGA FOGO CABARÉ
Estão vendo a fogueira que pulei?

Wednesday, November 07, 2007

TEU REINO

Fiz um palácio, súditos ao meu redor
Coroa cravejada com pedras preciosas
Fartei-me de grandes banquetes
Lindos bailes, com vários convidados

Logo cai em mim, algo ainda faltava
Nem sempre a alegria que me consumia
Em fragmentos de momentos fora capazes
De suprir uma necessidade não descoberta

Sem ao menos esperar te apareces de longe
Meus olhos sem te vê reflete tua imagem
Transportando-te até meu coração.

Lá você fez sua morada, a casa estava pronta
Logo depois aclamo-te como minha rainha
Por um decreto perpetuo de amor és coroada.

Poesias da vida nem tão privada

Surpresas são mais deliciosas
Assim de repente, sem ao menos esperar
Venho resgatar em teu ser, um ser...
Ser um vestido que te deixe mais linda
Um perfume que encanta qualquer olfato
Ou até mesmo teu cúmplice.
Venho apenas para te dar um lar
A partir de hoje viverás em meu coração
Quero viver o novo do desconhecido
Vem deixa ele do teu jeito, da tua forma
Leve-me para banhar em fontes de orvalho
Recheie minha vida com a seiva de suas poesias
Quero ser apenas seu, só seu...